Casa do Ribatejo 65

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A investigação Agrária em Portugal. Que futuro? Mesa Redonda 01.03.2012

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
Sede: R. da Junqueira, 299, 1300-338 Lisboa NIF: 502 241 551
Tel/Fax: 213 633 719; Tlm: 936 378 549/50 http://www.scap.pt/; e-mail:secretariado@scap.pt

MESA REDONDA
“A Investigação Agrária em Portugal”
Que Futuro?
Data: Dia 1 de março de 2012 (5ªfeira) às 17.00 horas
Local: Sede da SCAP, Rua da Junqueira, 299-Lisboa
Moderador:
Prof. António Almeida Monteiro, Vice-Reitor da UTL, Presidente da ISHS*
Oradores:
Prof. Luís Santos Pereira, ISA, Presidente do CEER** Prof. Manuel Cancela D'Abreu, Vice-reitor da U. de Évora Investigador, Benvindo Martins Maçãs, INIAV – Elvas Investigador, Pedro Brás de Oliveira, INIAV - Oeiras
O desenvolvimento de uma agricultura moderna competitiva e sustentável, capaz de responder às necessidades alimentares de uma população em constante crescimento a nível mundial, está hoje, cada vez mais dependente da evolução tecnológica e da inovação, assente na produção de novos conhecimentos técnico-científicos.
Efetivamente, os desafios para uma oferta de produtos e serviços de melhor qualidade, mais baratos e bem adaptados às necessidades dos consumidores, e que simultaneamente respeitem o meio ambiente e a dignidade de quem trabalha na terra, envolve hoje enormes recursos em atividades de investigação e transferência tecnológica, que não estão ao alcance de todos, obrigando os pequenos países a estabelecer prioridades.
O acesso ao conhecimento é hoje um fator vital de competitividade e de diferenciação positiva, nas sociedades modernas, e uma alavanca indispensável para assegurar o progresso equilibrado da atividade agrícola na sua tripla função: produção de alimentos e matérias-primas, proteção do meio ambiente e ordenamento de território.
Hoje é praticamente consensual: que a investigação deve estar ligada aos agentes económicos, e nomeadamente às organizações mais progressistas e representativas dos diferentes setores de atividade, e que a componente aplicada, capaz de contribuir para a resolução dos problemas concretos que afetam a produção nacional deve ser privilegiada!
Neste contexto, os modelos de organização e financiamento são muito diversos e, há muitas e importantes questões a que urge responder: qual o papel dos Laboratórios do Estado? - em grave agonia, vítimas de pseudo-restruturações, da falta de avaliação e de uma gestão sem
Sede: R. da Junqueira, 299, 1300-338 Lisboa NIF: 502 241 551
Tel/Fax: 213 633 719; Tlm: 936 378 549/50 http://www.scap.pt/; e-mail:secretariado@scap.pt
objetivos claros! E das universidades? - fragilizadas pela dispersão e pela falta de organização, incapazes de criar verdadeiros Centros de Excelência! Qual o futuro dos jovens doutorados em termos de empregabilidade e continuidade dos seus projetos? Como deve ser financiada e por quem deve ser realizada a investigação estratégica, sobre temas que interessam à sociedade em geral? Que empresas ou associações têm capacidade de desenvolver sozinhas, ou em parceria, os seus próprios programas de I & D? Quais os modelos mais adequados para o financiamento da investigação em Portugal e como devem ser definidas as prioridades, atendendo à exiguidade dos recursos financeiros, numa situação de profunda crise?
São estas e outras questões, que iremos discutir nesta Mesa Redonda, em que contamos com um painel de especialistas de grande mérito, de gerações diferentes, que nos vão transmitir as suas experiências pessoais em áreas muito distintas do conhecimento agronómico, e também as suas visões e análises para responder a estes desafios, num debate que esperamos seja muito vivo e participado, em que contamos com a contribuição de todos os interessados e, particularmente com o empenhamento dos mais novos.
As conclusões desta conferência serão amplamente divulgadas e enviadas aos Ministérios da Tutela, porque precisamos, mais que nunca, de apostar num novo paradigma que vá ao encontro das prioridades nacionais, envolvendo de forma inequívoca todos os principais protagonistas deste setor.
Aceite o nosso convite e participe a entrada é livre!
Lisboa, 17 de fevereiro de 2012
Saudações cordiais.
A Direção da SCAP

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