A notícia da homenagem prestada, no Brasil, ao cafeicultor português João Barata, aos 92 anos de idade, provocou em mim uma grande satisfação.
Primeiro, porque pouca gente chega a esta idade, com a actividade que ele mantem;
segundo porque, estando eu a trabalhar no Instituto do Café de Angola, nos primeiros cinco anos dos anos setenta,visitei a sua Fazenda, no Calulo, e ele já era um cafeicultor de técnica avançada.
Tendo deixado Angola, como muitos outros portugueses, rumou até ao Brasil. onde continuou a dedicar-se à cafeicultura e apesar deste país ser o maior produtor mundial de café e com agricultores bem evoluídos, o Sr João Barata impôs-se na sua actividade e foi o pioneiro da irrigação em cafézais.
Termino, prestando também a minha homenagem ao Sr. João Barata e citando de memória, as palavras que ele tinha num dístico, à entrada da sua Fazenda:
" Aceito conselhos, não de quem saiba mais do que eu, mas sim de quem tenha feito melhor"
João Lourenço
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